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1.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-916557

ABSTRACT

Introdução: A fragilidade caracteriza-se pela perda da capacidade biológica e física de responder adequadamente ao estresse orgânico devido aos danos a diversos sistemas associados ao processo de envelhecimento. Entre os indivíduos com doenças cardiovasculares, a frequência da fragilidade é três vezes maior. Métodos: SARCOS é um estudo epidemiológico de coorte para avaliar a síndrome de vulnerabilidade com hospitalização e mortalidade em idosos ambulatoriais com doença cardiovascular (DCV). A fragilidade foi diagnosticada na presença de três ou mais dos seguintes critérios: perda de peso > 5%, velocidade de marcha reduzida, fraqueza muscular pela força de preensão, exaustão e perda de energia (levantar e sentar da cadeira cinco vezes). Resultados: Dos 169 pacientes avaliados, a fragilidade ocorreu em 19,5% (n=33). A média de idade foi de 78,3 ± 7,1 anos. A taxa mortalidade aos seis meses foi de 3% (n=5), sendo que 80% (n=4) eram frágeis e 20% (n=1) pré-frágeis (p=0,007). Na análise de regressão logística, a fragilidade mostrou ser um forte preditor de morte aos seis meses, com aumento de risco de 18 vezes quando comparado aos fortes (p=0,010), enquanto que entre as DCVs, a insuficiência cardíaca apresentou aumento de risco de quatro vezes (p=0,061). No modelo de interação entre a fragilidade e as DCVs, não houve diferença significativa da fragilidade em relação ao risco de morte. Conclusão: A fragilidade é um importante fator de risco de morte precoce em idosos ambulatoriais, independente e superior às doenças cardiovasculares crônicas mais frequentes que acometem essa população. A síndrome da fragilidade não apresenta sinergia com doenças cardiovasculares crônicas em relação ao risco de morte


Introduction: Frailty is characterized by the loss of the biological and physical capacity to respond adequately to organic stress as a result of damage to various systems associated with aging. The frequency of frailty is three times higher among individuals with cardiovascular disease. Methods: SARCOS is an epidemiological cohort study to evaluate vulnerability syndrome with hospitalization and mortality in elderly patients with cardiovascular disease (CVD). Frailty was diagnosed when three or more of the following criteria were present: Weight loss > 5%, slow walking speed, muscle weakness by the hand-grip test, exhaustion, and loss of energy (by the five times sit-to-stand test). Results: Of the 169 patients evaluated, frailty was present in 19.5%(n = 33). The mean age was 78.3 ± 7.1 years. The mortality rate at six months was 3% (n = 5), with 80% (n = 4) being frail and 20% (n = 1) pre-frail (p = 0.007). In the logistic regression analysis, frailty was shown to be a strong predictor of death at six months, with an 18-fold increase in risk when compared to strong individuals (p = 0.010), whereas among those with CVD, the heart failure presented a 4-fold increase in risk (p = 0.061). In the interaction model between frailty and CVD, there were no significant differences in frailty in relation to the risk of death. Conclusion: Frailty is an important risk factor for early death among outpatients, independent of, and higher than the most frequent chronic cardiovascular diseases that affect this population. Frailty syndrome was not correlated with chronic cardiovascular diseases, in relation to the risk of death


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Aged , Cardiovascular Diseases/mortality , Predictive Value of Tests , Frailty/complications , Atrial Fibrillation , Sex Factors , Chronic Disease , Epidemiology , Risk Factors , Analysis of Variance , Cohort Studies , Mortality , Frail Elderly , Heart Failure
2.
Rev. bras. reumatol ; 46(6): 391-397, nov.-dez. 2006. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-442431

ABSTRACT

A prevalência de incapacidade e dependência funcional é maior em idosos e está intimamente associada à redução da massa muscular, que ocorre, até mesmo, em indivíduos saudáveis. A sarcopenia parece decorrer da interação complexa de distúrbios da inervação, diminuição de hormônios, aumento de mediadores inflamatórios e alterações da ingestão protéico-calórica que ocorrem durante o envelhecimento. A perda de massa e força muscular é responsável pela redução de mobilidade e aumento da incapacidade funcional e dependência. Quando associada à fragilidade, esta perda gera custos econômicos e sociais. Neste artigo, pretende-se avaliar aspectos relacionados à gênese da sarcopenia, bem como analisar possíveis opções terapêuticas e de prevenção.


The high prevalence of inability and functional dependence is an important problem in elderly people. It is closely related with aging decrease of lean muscle mass that occurs even in healthy subjects. Skeletal muscle mass deficiency, or sarcopenia, results from complex interactions between innervations disturbances, hormones deficiency, inflammatory cytokines and restriction in caloric-proteic ingestion. Loss of skeletal muscle mass and strength results in disability and functional dependency that are associated to frailty in many elderly people. These conditions represent enormous economic and social budget. In this article, we evaluate pathogenesis of sarcopenia and discuss potential therapies.


Subject(s)
Humans , Aged , Activities of Daily Living , Aging , Muscular Atrophy/etiology , Muscular Atrophy/therapy , Body Composition , Population Dynamics , Mobility Limitation , Muscular Atrophy , Weight Loss
3.
In. Cimerman, Sérgio; Cimerman, Benjamim. Condutas em infectologia. São Paulo, Atheneu, 2004. p.489-494, ilus, tab.
Monography in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-407444
4.
Rev. bras. reumatol ; 43(5): 279-286, set.-out. 2003. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-386621

ABSTRACT

Objetivo: atividades de promoção de saúde e prevenção direcionadas para osteoporose podem ajudar a reduzir a taxa de fraturas osteoporóticas na população idosa. Métodos: para avaliar se mulheres com osteoporose modificam seus hábitos de vida após a fratura, selecionamos 518 mulheres idosas caucasianas de nosso Serviço Ambulatorial de Reumatologia (122 com fratura), que foram seguidas por um ano. O questionário de avaliação foi baseado no European Vertebral Osteoporosis Study (EVOS) e contém tópicos relacionados com queda, massa óssea e fratura. Radiografias lateral da coluna torácica e lombar foram realizadas de acordo com protocolo padrão para verificar fratura vertebral. Densidade mineral óssea foi medida por meio de densitômetro Lunar DPX, Madison, WI. O comportamento das mulheres foi analisado antes e após a fratura. Resultados: antes da fratura, 34 por cento das mulheres tinham pior percepção da saúde, 40,2 por cento caminhavam pelo menos meia hora por dia, 14,7 por cento usavam bengalas, 56,6 por cento queixavam-se de tonturas, 59,6 por cento possuíam tapetes espalhados pela casa, 78,9 por cento usavam transporte público, 21,1 por cento utilizavam transporte privado (carro) e 36,8 por cento usavam solado de couro e não de borracha. Após a fratura 66,4 por cento das mulheres tinham pior percepção da saúde; 69,7 por cento ficaram mais sedentárias, 27,9 por cento usavam mais bengalas, 63,4 por cento queixavam-se de mais tonturas, 38,3 por cento tinham retirado os tapetes de casa, 68,1 por cento trocaram o transporte público por privado e 55,7 por cento modificaram o solado dos sapatos de couro para borracha. Fatores de risco relacionados com a massa óssea não foram modificados após a fratura. Conclusões: estes achados sugerem que mulheres idosas modificam somente os hábitos de vida relacionados com quedas, mas não aqueles relacionados com a massa óssea após a fratura por osteoporose. Pesquisas são necessárias a fim de avaliar quais estratégias de intervenção podem ocasionar melhores resultados na prevenção de fraturas por osteoporose


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Fractures, Bone , Fractures, Bone/prevention & control , Habits , Osteoporosis
5.
Rev. bras. reumatol ; 42(3): 147-153, maio-jun. 2002. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-413688

ABSTRACT

Objetivo: a determinação do risco de fratura em idosos exerce grande desafio e interesse na prática clínica. Neste estudo avaliamos a capacidade dos fatores de risco clínicos e da densidade óssea em determinar o risco de fratura por osteoporose em mulheres idosas. Métodos: a amostra foi constituída por 275 mulheres caucasóides na pós-menopausa, sendo que 122 (44,4%) tinham fratura por fragilidade óssea de qualquer sítio esquelético. Todas responderam a um questionário sobre fatores de risco para osteoporose baseado no inquérito proposto pelo estudo European Vertebral Osteoporosis Study (EVOS). Radiografia da coluna torácica e lombar foi realizada de acordo com o protocolo padrão, e a presença de deformidade vertebral foi definida conforme o método de Riggs. A densidade óssea vertebral e do fêmur foram estudadas com o densitômetro DPX (Lunar). Resultados: o modelo final de regressão logística evidenciou que os fatores de risco de maior relevância para discriminar pacientes com fratura por osteoporose de qualquer sítio esquelético foram história familiar de fratura de fêmur (OR 3,5 [IC 95% 2,6; 13,2]), densidade óssea do colo do fêmur (OR 2,9 [IC 95% 1,5; 7,4]), idade (OR 2,3 [IC 95% 1,1; 4,6]) e peso (OR 2,3 [Ic 95% 1,1; 5,6]). Conclusões: a capacidade para discriminar a fratura é melhor quando utilizamos fatores de risco clínicos combinados às medidas da massa óssea.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Densitometry , Fractures, Bone/prevention & control , Osteoporosis, Postmenopausal , Postmenopause , Rheumatic Diseases , Risk Factors
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(3): 302-307, jun. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-285590

ABSTRACT

A osteoporose e os distúrbios neuropsiquiátricos surgem com maior frequência entre os pacientes idosos, quando comparados com as demais faixas etárias. Manifestações concomitantes destas síndromes podem apresentar causas comuns. Neste artigo, nós descrevemos os casos de duas mulheres com osteoporose estabelecida e idades de 75 e 80 anos, que desenvolveram sinais e sintomas neuropsiquiátricos (apatia, fraqueza, depressão e perda de memória) associados a hipercalcemia (cálcio iônico de 1,43mmol/L e ,65mmol/L (1,14 -1,30mmol/L), respectiva- mente). Na investigação laboratorial foi observado que os níveis da fração intacta do paratormõnio (PTHi) estavam dentro dos limites da normalidade (64 e 63pg/ml, respectivamente) ou não suprimidos. Após exploração cirúrgica cervical foram removidas, de cada paciente, massas tumorais únicas, cujo anátomo-patológico revelou adenoma de paratireóide. As duas pacientes apresentaram melhora dos sintomas e sinais neuropsiquiátricos após a cirurgia e a segunda paciente obteve ganho de massa óssea significativo, sem uso de qualquer droga antireabsortiva. A outra paciente não pode ser avaliada através da densitometria óssea, devido às deformidades na coluna torácica. A possibilidade de HPTP deve ser sempre considerada, principalmente em pacientes com níveis de paratormônio dentro da faixa de normalidade, ou não suprimidos apesar de cálcio ionizado elevado. Isso ocorre devi- do a alguns tumores de paratireóide apresentarem set poínt alterado em relação aos níveis de cálcio mas sem aumento significativo da pro- dução de paratormõnio. Outra correlação observada é que quanto menor forem os adenomas, maior a chance de serem hipersecretores e autõnomos. Em conclusão, a aferição do cálcio iõnico em pacientes idosos com osteoporose e ou sintomas e sinais neuropsiquiátricos deve ser feita de rotina com o objetivo de se excluir doenças que possam ser tratadas prontamente e com bons resultados.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Hyperparathyroidism/psychology , Psychophysiologic Disorders/physiopathology , Aged, 80 and over , Calcium/therapeutic use , Hypercalcemia/etiology , Hyperparathyroidism/complications , Osteoporosis/drug therapy , Osteoporosis/etiology
7.
Rev. bras. reumatol ; 41(2): 75-82, mar.-abr. 2001. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-308856

ABSTRACT

Estudos realizados em diversos países e em grupos étnicos diferentes têm sugerido que o comprimento do eixo do quadril (CEQ) pode ser um fator de risco para fratura de fêmur. Objetivo: Avaliar se existe diferença entre CEQ de mulheres caucasianas idosas com fratura de quadril e sem fratura e se o CEQ apresenta correlação com a fratura do quadril. Métodos: Estudo caso-controle, em que foram realizadas medidas do CEQ de 112 idosas caucasianas com osteoporose de fêmur proximal (T score < - 2,5 desvios padrões). Esta amostra foi composta de 46 pacientes com fratura do quadril e 66 sem fratura. A medida do CEQ e a densidade mineral óssea foram obtidas através de densitometria óssea do fêmur proximal. Análises estatísticas incluíram análise de curvas de regressão multivariadas. Resultados: CEQ foi significativamente maior em mulheres com fratura de quadril que no grupo controle (99,24 mais ou menos 5,9 mm vs. 96,95 mais ou menos 5,6 mm, p<0,05). Após ajustar o desvio padrão do CEQ para densidade mineral ósssea de colo e trocanter, a OR foi de 2,24 (IC 95 por cento 1,04-4,84; p<0,05). Conclusão: Conclui-se que o CEQ apresenta forte associação com fratura de quadril independente da idade, peso e densidade mineral óssea de mulheres caucasianas idosas


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Femoral Fractures , Hip , Hip Fractures , Osteoporosis
8.
Säo Paulo; s.n; 2001. [101] p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-308570

ABSTRACT

Foi realizado um ensaio clínico prospectivo, randomizado, duplo cego para avaliar, ao final de dois anos, os efeitos do decanoato de nandrolona (DN) sobre a densidade mineral óssea da coluna lombar, colo do fêmur e trocânter, além da massa muscular total e da taxa de fraturas de vértebras, Foram incluídas 65 mulheres com idade entre 70 e 81 anos, com diagnóstico de osteoporose em coluna lombar e, ou fêmur proximal. As pacientes foram randomizadas em dois grupos. Um, formado por 32 mulheres, recebeu 50mg de DN a cada três semanas,) o outro, por 33 mulheres, recebeu placebo a cada três semanas. Os dois grupos receberam 500 mg de carbonato de cálcio, diariamente. No final do primeiro e segundo ano, a DMO da coluna lombar (3,4ñ6,0 e 3,7 por centoñ7,4; p<0,05) e do colo do fêmur (4,1 por centoñ 7,3 e 4,7 por centoñ8,0; p<0,05) do grupo decanoato de nandrolona apresentaram aumento significativo em relaçao aos valores iniciais. A DMO do trocânter aumentou significativamente em relaçao aos valores iniciais apenas no primeiro anos mantendo-se estável no segundo ano (4,8 por centoñ9,3 e 3,1 por centoñ10,21 p>0,05). Apenas, a DMO de trocânter foi estatisticamente maior que a do placebo (p=0,003) no primeiro ano de tratamento. Ao final do segundo ano, a DMO do grupo DN mostrou aumento significativo no colo de fêmur (p=0,01) e no trocânter (p=0,02), em relaçao ao placebo) A massa muscular do corpo total indicou elevaçao significativa de 6,2 por cento ñ5,8 (p<0,00004) no primeiro ano e de 11,9 por centoñ29,2 (p<0,0001) no segundo ano. Ao final de dois anos, a taxa de novas fraturas de vértebras foi significativamente menor no grupo que recebeu o DN (21 por cento; p<0,05), do que aquela encontrada) no grupo com placebo (43 por cento) Os níveis de...(au)


Subject(s)
Aged , Anabolic Agents , Osteoporosis , Spinal Fractures , Steroids
9.
Rev. bras. reumatol ; 39(3): 171-4, maio-jun. 1999. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-296506

ABSTRACT

Os autores discorrem sobre mais um recurso da densitometria óssea, a geometria femoral. O método baseia-se na medida do comprimento do eixo do fêmur (CEF) e informa a respeito de aspectos biomecânicos relacionados com a fratura de fêmur. As medidas de geometria do fêmur se correlacionam com risco de faturas, independentes da idade e densidade óssea. Acredita-se que a utilização combinada das medidas da DO (densitometria óssea) e do CEF (comprimento do eixo do fêmur) permite melhor determinação do risco de fratura do quadril


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Femoral Fractures/diagnosis , Osteoporosis/complications , Densitometry
10.
Rev. bras. reumatol ; 37(4): 210-6, jul.-ago. 1997. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-210189

ABSTRACT

A osteoporose do tipo II ou de baixa remodelaçäo é uma das doenças mais frequentes entre os indivíduos idosos. Visto que esta populaçäo está aumentando, a osteoporose vem causando repercussäo de um problema de saúde pública, devido ao alto custo de tratamento de suas consequencias. A fisiopatologia desse tipo de osteoporose é bastante diferente da do tipo I ou de alta remodelaçäo. Ela envolve desde alteraçöes fisiológicas decorrentes do envelhecimento e que interferem na absorçäo de cálcio e síntese de calcitriol até elevaçäo dos níveis de interleucina 6. Os métodos diagnósticos também podem apresentar problemas de sensibilidade quando empregados nessa populaçäo. Nesta revisäo procuramos discutir os principais aspectos epidemiológicos, etiológicos, alguns problemas diagnósticos e como dispor dos atuais medicamentos para tratar a osteoporose no paciente idoso


Subject(s)
Health of the Elderly , Osteoporosis
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